terça-feira, 17 de maio de 2011

Preta Gil afirma ser bissexual e fala em 'banda podre' entre os parlamentares


A deputada Erika Kokay, o deputado Jean Wyllys e Preta Gil no seminário

Do JB
Brasília - Ao participar nesta terça-feira do 8º seminário LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) na Câmara dos Deputados, a cantora Preta Gil disse ser bissexual assumida e falou em "banda podre" entre os parlamentares. "Em todo lugar que a gente frequenta tem a banda podre. E aqui tem um deputado que é a banda podre. Eu não quero e não vou citar o nome dele, porque o que ele quer é Ibope, o que ele quer é aparecer às nossas custas", disse, sem afirmar se falava ou não de Jair Bolsonaro, um forte ativista contra a legalização dos direitos dos gays.
A cantora garantiu que vai "trabalhar para fazer com que ele não seja reeleito no Estado do Rio de Janeiro". Preta Gil foi convidada para o seminário depois de protagonizar uma polêmica com o deputado Bolsonaro, que, em entrevista ao programa CQC, da Bandeirantes, fez duras críticas à cantora, chamando-a de promíscua.
"Com esse episódio, não me sinto diminuída. Eu fui fortalecida. É assim que a gente vai saber a cara dos nossos inimigos, e a gente vai ter que lutar com eles. Mas a gente vai lutar com a alegria, com a música e, felizmente, com o Legislativo, que está aqui", disse a cantora.
Depois de dizer que é bissexual "com muito orgulho", Preta Gil afirmou que não tem nada a esconder. "Eu pago meus impostos, crio meu filho com dignidade". A cantora também fez uma crítica contra o que chamou de "pseudo-humoristas". "Brasília está sempre cheia de pseudo-humoristas, muitas vezes ajudando a expor, a esclarecer, outras vezes nem tanto. Muitas vezes colocando a gente pra baixo, diminuindo nossa autoestima".

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