
A discussão sobre a situação do ministro-chefe da Casa Civil dominou mais de uma hora da sessão do Senado na tarde de hoje. O líder do DEM, Demóstenes Torres (GO), foi quem levou o tema ao plenário. Ele destacou a ação assinada por seu partido, além de PPS, PSDB e PSOL, junto à Procuradoria-Geral da República pedindo investigação do ministro por enriquecimento ilícito. Demóstenes recebeu apartes de vários senadores da oposição cobrando que Palocci detalhe seus gastos e exponha a quais empresas prestou consultoria.
Os governistas não aceitaram as críticas calados. Além de Marta, o líder do PT, senador Humberto Costa (PE), ocupou a tribuna para defender o ministro. Ele afirmou que Palocci não pode detalhar as ações de sua empresa de consultoria devido a 'cláusulas de confidencialidade' em contratos. Governistas acusaram a oposição de ser 'leviana' ao levantar a hipótese de enriquecimento ilícito.
O tema foi encerrado com novo pronunciamento de Torres. Ele afirmou não entender qual o 'incômodo' de Palocci em explicar a origem dos recursos que o levaram a ampliar seu patrimônio. O líder do DEM afirmou ainda que o currículo de Palocci, na parte ética, 'não é dos melhores'.
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