Considerada o sétimo jogador em quadra, o Florianópolis considerava que a camisa 7 era da torcida, mas a chegada do atacante Giba no clube deu bons motivos para a equipe dar um novo dono para a camisa.
A situação foi apresentada pela diretoria como um impasse, mas o próprio Giba já deixou claro que exige a camisa. "Meu nome no vôlei foi criado junto (com essa camisa), não me vejo jogando com outro número", disse o atleta, que, brincando, prometeu ir até os torcedores para convencê-lo.
Giba é um sonho antigo da equipe de Florianópolis. "Já há uns quatro ou cinco anos estamos namorando o Giba para trazê-lo. Ele foi para a Rússia, voltou ao Brasil e infelizmente nunca dava. Vai agregar demais ao time", confirma o ex-jogador Renan Dal Zotto, gestor de esportes da Cimed.
Até por isso, os dirigentes não negarão o pedido do atleta. Ao contrário: em vez de manter inativa a camisa 7, o marketing da agora Cimed/Sky aproveitará a chegada da estrela da seleção brasileira para explorar ainda mais a numeração.
"O Giba criou uma marca internacional com essa camisa. Parece brincadeira, mas é um problema. Ele não está enfrentando uma pessoa, mas uma torcida inteira", tentou convencer Renan, falando seriamente. "Vamos fazer um trabalho para facilitar essa negociação", acrescentou.
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