Por Margarita Sansone
O presidente do FMI, Dominique Strauss Kahn (62), estava instalado na sua poltrona de primeira classe do vôo Air France NY-Paris. Dez minutos antes da decolagem foi preso pela polícia dos EUA sob acusação de abuso sexual e cárcere privado.
Denunciado por uma camareira do andar vip do Hotel Sofitel, onde pagara 3 mil dólares pelo pernoite. Seu advogado, Benjamin Brafman assegurou que seu cliente vai se declarar inocente, diz telegrama Reuters.
Os fatos teriam acontecido no Sofitel Nova York, por volta da uma da tarde do sábado que passou. Logo depois de almoçar com sua filha o poderoso banqueiro – até então fortíssimo candidato dos socialistas, anti Sarkozy, à presidência da França – teria se recolhido à sua luxuosa suíte.
A camareira de NY, de 32 anos, disse que Strauss Kahn saiu nu da ducha e atacou-a enquanto ela limpava o carpet do corredor do hotel. O político francês teria empurrado a moça para dentro do quarto, arrastando-a até o banheiro e fechado a porta. Ela escapou e seus colegas aconselharam-na a chamar a polícia. Será que as câmeras de segurança do corredor do hotel registraram o episódio, ou são como as da Consilux/Prefeitura de Curitiba – que apagam o que não interessa aos poderosos?
A mulher dele, Anne Sinclair, jornalista da TV francesa, diz que não acredita na versão veiculada.Doutor em economia pela Universidade de Paris, e detentor de um dos três cargos mais importantes do sistema financeiro mundial, Strauss Khan pode estar sendo vítima de uma armação política de seus adversários franceses, ou dos interesses que contrariou no cargo de negociador chefe do Fundo Monetário Internacional.
Problema para DSK são seus antecedentes. O poderoso executivo do FMI já foi investigado pela sizuda instituição que dirige (FMI) por assédio sexual a uma funcionária , em 2008. O caso foi arquivado.
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