quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

C.Mourão: Homem tenta matar adolescente de 15 anos no Jardim Aeroporto; ele levou 3 tiros


A tentativa de homicídio aconteceu por volta das 13h00 desta terça-feira no Jardim Aeroporto, bairro de Campo Mourão. De acordo com populares, o adolescente de 15 anos, foi surpreendido por um homem que chegou atirando. Segundo o Corpo de Bombeiros, o garoto foi atingido pelo menos três vezes. “Achamos marcas no peito e globo ocular (o tiro entrou pela nunca e saiu pelo olho) em primeira vista. Ele foi levado com urgência para a Santa Casa, pois o estado do menino é grave e corre risco de vida”, explicou o Soldado Leandro.
O soldado da Polícia Militar, Christo, disse que o adolescente não soube afirmar o motivo do atentado. “Nós chegamos e ele ainda estava consciente, mas meio confuso. O atirador o acertou na esquina e, mesmo baleado, o adolescente conseguiu andar por 60 metros até cair em frente ao portão de uma residência, pedindo socorro”, esclarece.
A Polícia Civil também esteve no local para fazer a perícia. De acordo com o investigador Rogério Carlos Popam, o atirador usou um revólver. “Como podemos ver quatro marcas no chão, além dos tiros que acertaram o garoto, já podemos concluir que foi um revólver, já que não tem cápsulas no local.”
Moradoras do bairro, que preferem não se identificar, contam que viram o assassino. “Ele saiu de um carro, ali na outra esquina e passou a pé. De repente ouvimos os tiros e esse mesmo jovem voltou correndo e entrou no veículo, que saiu em alta velocidade.”
Ainda assustado com o acontecido, Aparecido Honório de Souza, 67 anos, conta que quando ouviu os tiros estava dentro de casa. “Estava ajudando a minha mulher a dar banho na minha sogra, de 102 anos. De repente ouvi um tiroteio. Corri para fora e vi um jovem correndo ensanguentado. Ainda bem que estava com o portão fechado, senão ele entraria aqui”, conta Cido, como é conhecido no bairro.
A vítima caiu em frente ao portão do casal de velhinhos e clamou por socorro. No local, ficou uma grande mancha de sangue. “Tive que lavar ainda esse sangue todo. Uma cena horrível que nunca pensei em presenciar”, diz Aparecido.
(Fernando Lorenzzo) Via tasabendo.com

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