Para manter-se líder do Campeonato Paranense, o Furacão agora torce contra o Cianorte, que joga com o Londrina, na partida que fecha a décima rodada nesta quarta-feira. Com 22 pontos, um a menos que o time rubro-negro, o Leão do Vale é o único que pode avançar para a primeira posição. O Coxa também soma 22, mas pode cair para a terceira colocação.
A última rodada será no próximo domingo, com todos os jogos marcados para as 16h (de Brasília). O Coritiba continua na capital e recebe o Roma de Apucarana. O Atlético-PR vai para Noroeste, onde enfrenta o Paranavaí.
Grama molhada, jogo truncado e sustos dos goleiros
Já no começo do primeiro tempo, deu para notar que o Atlético-PR sentiu-se mais à vontade no gramado da Vila Capanema. Grama, diga-se de passagem, diferente da qual os times estavam acostumados. E isso significou muitos chutões e lançamentos, deixando o início sonolento. Quem mais tomou iniciativa nos primeiros minutos foram os rubro-negros, mas pecando na hora da finalização. Ligüera quase acertou um chutaço de fora da área
.Mas não demorou muito para o Coxa se arrumar em campo. Mais compacto, começou a mostrar que no jogo individual era melhor, mesmo com a defesa dando seus sustos.
.Mas não demorou muito para o Coxa se arrumar em campo. Mais compacto, começou a mostrar que no jogo individual era melhor, mesmo com a defesa dando seus sustos.
Aos 23, a marcação alviverde permitiu boa jogada do Furacão. Ricardinho cruzou da esquerda, e Héracles rolou para Martín Ligüera, que chutou no meio do gol. Mas o Rubro-Negro tinha um buraco enorme no meio-campo, o que dificultava as saídas rápidas para o ataque.
Em dois minutos seguidos, o Coritiba quase abriu o marcador. Com 28, Rafinha tentou do meio-campo pegar Rodolfo desprevenido. Na cobrança de escanteio, a bola ficou viva na pequena área e quase entrou, após a tentativa de Lucas Mendes.
A curiosidade ficava por conta das saídas dos goleiros. Com a grama molhada, cada chutão era desajeitado e torto. Com o passar do tempo, quando os zagueiros recuavam para Vanderlei ou Rodolfo, a expectativa era maior. Um verdadeiro perigo de gol.
Correria
O segundo tempo começou acelerado. Chances lá e cá. Uma correria que colocou em prova o condicionamento físico. Mesmo assim, nada de gols. A atleticano Ligüera ficou cara a cara com Vanderlei, mas o zagueiro Pereira cortou em cima do lance.
Mudanças, só nos times. Três apenas com 12 minutos. No Coxa saíram Caio Vinicius e Renan Oliveira para as entradas de Marcel e Geraldo, respectivamente. No Furacão, Ligüera deu lugar a Nieto, para o desespero dos torcedores rubro-negros.
A principal arma do Atlético-PR era o lado esquerdo. Os contra-ataques foram concentrados por lá, consequentemente as boas jogadas. Aos 15, Bruno Furlan ficou sozinho com Vanderlei. Na hora do chute, o arqueiro alviverde salvou. Com a necessidade de uma vitória, Oliveira queimou a última substituição com 21 minutos. O volante Gil entrou no lugar de Tcheco.
Do lado do Furacão, os 5.397 torcedores pagantes pediam Harrison no jogo. Pedido atendido, após Carrasco começar a ser chamado de burro por parte dos rubro-negros. O sacrificado foi o atacante Ricardinho. Um minuto depois, Pereira quase acertou o ângulo, após cobrança de escanteio. Rodolfo decolou para dar um tapa na bola.
Enquanto a correria continuava no campo, o próximo pedido dos insistentes torcedores era o atacante Marcelo. Quando novamente começaria ser chamado de burro, o técnico chamou o homem da frente e sacou Bruno Mineiro.
Nos últimos minutos, pressão total do Atlético-PR. Com a expulsão de Jackson, aos 44, o Coritiba se resignou a aproveitar os contra-ataques. Mas, assim como começaram, os dois times não conseguiram tirar o 0 a 0 do placar.
Do globoesporte.com
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