Morreu neste domingo (4), no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, o menino de um ano e sete meses que teria sido agredido pela mãe adotiva em Pinhais, região metropolitana. Luan Nunes Mendes foi encaminhado para o hospital na última quarta-feira (29) com hematomas pelo corpo.
A mãe, Adriana da Silva Moura Gregório, de 27 anos, que está presa na carceragem feminina da delegacia de Quatro Barras, nega ter espancado ou abusado do filho. Ela disse, antes de ser presa, que o bebê caiu, mas os médicos desconfiaram e avisaram a polícia e o Conselho Tutelar.
O corpo de Luan foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Curitiba no início da noite deste domingo e deve passar por exames que vão tornar oficial a causa da morte. Segundo o delegado Fabio Amaro, o bebê morreu em decorrência de um traumatismo craniano.
Segundo o delegado, responsável pelas investigações, Luan perdeu os pais assassinados e estava sob a guarda provisória desta mulher, que já tem duas meninas e sonhava em ter um menino. "Ela prestou depoimento negando os maus-tratos, mas ela era responsável porque tinha a tutela da criança e, mesmo que não tenha sido ela, há a possibilidade de estar acobertando alguém, o que também é crime", afirmou hoje Amaro.
Adriana estava com a tutela provisória do Luan há um mês. O menino já havia passado pela fase de adaptação e estava morando com a mãe e pai adotivos, além das duas filhas. A mãe adotiva vai responder agora por homicídio, cuja pena pode chegar a 12 anos.
Da bandab.com
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