Mineiro aguardou que paulistano definisse sua candidatura para se movimentar de forma mais ostensiva como presidenciável
Brasília - Bastou o ex-governador José Serra ganhar a prévia do PSDB para prefeito de São Paulo, com perspectiva de vitória que, ao menos em tese, o amarra à Prefeitura pelos próximos quatro anos, para o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ocupar o espaço de pré-candidato tucano à Presidência da República em 2014.
Aconselhado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a ''esquecer o Serra'' e viajar pelo Brasil, Aécio marcou o início desta nova fase na quarta-feira, com um discurso de críticas e cobranças duras à presidente Dilma Rousseff.
Ele promete não dar sossego ao Palácio do Planalto, intensificando os ataques mais diretos ao desempenho da presidente. ''Estamos fazendo alertas claros. Vamos visitar obras inacabadas e vamos, sim, mensalmente, apresentar um balanço das obras do PAC'', disse o senador, decidido a aumentar a vigilância sobre o governo para apontar casos de má gestão, obras paradas e desperdício do dinheiro público.
A subida de tom do mineiro na oposição ao Planalto agradou até ao expoente da ala serrista no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), que definiu o discurso como uma ''bela tijolada'' contra o governo Dilma.
O PT também passou recibo. Nenhum aliado do Planalto contestou as críticas de Aécio. Mas o silêncio dos petistas foi de caso pensado. Eles se recusaram a comentar o discurso do tucano por considerar que não fora o senador, e sim o presidenciável do PSDB, quem subira à tribuna.
O presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado Marcus Pestana, destaca que Aécio aguardou que Serra definisse seu caminho para se movimentar de forma mais ostensiva como presidenciável. Diz que o senador vai ''calibrar'' suas manifestações e incursões pelo Brasil e fará um ''périplo com foco na temática municipalista'', e não em um eventual programa de candidato a presidente. A ideia é discutir questões locais como infraestrutura urbana, saneamento, moradia e pacto federativo.
Aconselhado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a ''esquecer o Serra'' e viajar pelo Brasil, Aécio marcou o início desta nova fase na quarta-feira, com um discurso de críticas e cobranças duras à presidente Dilma Rousseff.
Ele promete não dar sossego ao Palácio do Planalto, intensificando os ataques mais diretos ao desempenho da presidente. ''Estamos fazendo alertas claros. Vamos visitar obras inacabadas e vamos, sim, mensalmente, apresentar um balanço das obras do PAC'', disse o senador, decidido a aumentar a vigilância sobre o governo para apontar casos de má gestão, obras paradas e desperdício do dinheiro público.
A subida de tom do mineiro na oposição ao Planalto agradou até ao expoente da ala serrista no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), que definiu o discurso como uma ''bela tijolada'' contra o governo Dilma.
O PT também passou recibo. Nenhum aliado do Planalto contestou as críticas de Aécio. Mas o silêncio dos petistas foi de caso pensado. Eles se recusaram a comentar o discurso do tucano por considerar que não fora o senador, e sim o presidenciável do PSDB, quem subira à tribuna.
O presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado Marcus Pestana, destaca que Aécio aguardou que Serra definisse seu caminho para se movimentar de forma mais ostensiva como presidenciável. Diz que o senador vai ''calibrar'' suas manifestações e incursões pelo Brasil e fará um ''périplo com foco na temática municipalista'', e não em um eventual programa de candidato a presidente. A ideia é discutir questões locais como infraestrutura urbana, saneamento, moradia e pacto federativo.
Agência Estado
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