Curitiba - Sanepar, Agricultura e Meio Ambiente são as alternativas que sobraram para ampliar a participação do PMDB do Paraná no governo Beto Richa (PSDB). Os deputados estaduais da sigla desejam se reunir com o tucano na próxima segunda-feira, numa agenda organizada pelo próprio gabinete do governador. A conversa quase ocorreu na quarta-feira, antes do anúncio oficial das dez mudanças no secretariado, mas a maioria do grupo estava batendo pernas no interior do Paraná e não chegaria a tempo na capital.
Duas vagas adicionais no primeiro escalão estariam à disposição do PMDB, além da pasta do Trabalho, ocupada por Luiz Claudio Romanelli. O político foi o primeiro a ser convidado para a gestão tucana, já no início do governo Beto. De lá para cá, ele só retornou para a Assembleia Legislativa (AL) do Paraná na véspera de votações importantes ou para reorientar a bancada do partido a favor da administração. ''Eu considero que o Beto está articulando de forma inteligente uma coalização para 2014'', disse Romanelli. Os nomes escolhidos por Beto contemplam o PSB, o PPS, o PSD e o PSC de Ratinho Júnior.
A Casa Civil ficou com o deputado federal Reinhold Stephanes, mas poderia ter ido para Romanelli ou Nereu Moura, nomes cogitados no início da negociação. Até a pasta do Planejamento, hoje com Cássio Taniguchi (DEM), foi desejada pelo PMDB. FOLHA falou com o presidente estadual do DEM, Élio Rusch, também vice-líder do governo na AL, e ele considerou baixas as chances dessa substituição acontecer. ''O Beto não deve mexer no Planejamento. Antes de ser político, o Cássio é um ótimo técnico, que sabe coordenar o trabalho'', argumenta. No início do governo, o DEM ocupava a Casa Civil, mas Durval Amaral foi para o Tribunal de Contas (TC) do Estado, mesmo destino prometido a outro deputado estadual do partido, Plauto Miró.
O PMDB fechou questão em torno do apoio a Miró, mas não hesitaria em rever esse posicionamento se a pasta do Planejamento voltasse a ser cogitada pelo governo do Paraná. Hoje o DEM administra a Companhia Paranaense de Gás (Compagás) e abriga Edson Casagrande na Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos. É com ele que Beto Richa passará o final de semana, no Oeste, antes de retornar à capital para reunir-se com o PMDB.
''O partido está conversando com o governador'', garantiu Artagão Júnior, vice-presidente da AL e filho do novo comandante do TC, Artagão de Mattos Leão. Ele e outros peemedebistas entrevistados pela FOLHA, contudo, apontam para a dificuldade de um deputado estadual abandonar a estrutura oferecida pelo Legislativo para migrar ao Executivo.''Quando era possível manter os assessores parlamentares trabalhando pelo mandato, atendendo as demandas dos prefeitos da sua região, era mais fácil'', avalia Artagão.
Em setembro do ano passado, o Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná anulou trecho da lei 15.433, de 2007, que permitia ao político nomeado secretário de Estado manter empregada a equipe de seu gabinete na AL. Hoje, cada deputado estadual pode nomear até 23 funcionários em seu gabinete, desde que não exceda o teto de R$ 78 mil. Os salários dessas pessoas podem variar de R$ 600 a R$ 4 mil, enquanto os deputados estaduais ganham subsídio de R$ 20 mil e recebem R$ 31 mil para despesas com combustível, hospedagem, material de escritório e
telefone, por exemplo.
Uma das vagas ofertadas ao PMDB será de um deputado estadual. A segunda poderá ir para o ex-governador Orlando Pessuti, outra pessoa indicada pelo partido, ou um parlamentar, mesmo que a contragosto.
Duas vagas adicionais no primeiro escalão estariam à disposição do PMDB, além da pasta do Trabalho, ocupada por Luiz Claudio Romanelli. O político foi o primeiro a ser convidado para a gestão tucana, já no início do governo Beto. De lá para cá, ele só retornou para a Assembleia Legislativa (AL) do Paraná na véspera de votações importantes ou para reorientar a bancada do partido a favor da administração. ''Eu considero que o Beto está articulando de forma inteligente uma coalização para 2014'', disse Romanelli. Os nomes escolhidos por Beto contemplam o PSB, o PPS, o PSD e o PSC de Ratinho Júnior.
A Casa Civil ficou com o deputado federal Reinhold Stephanes, mas poderia ter ido para Romanelli ou Nereu Moura, nomes cogitados no início da negociação. Até a pasta do Planejamento, hoje com Cássio Taniguchi (DEM), foi desejada pelo PMDB. FOLHA falou com o presidente estadual do DEM, Élio Rusch, também vice-líder do governo na AL, e ele considerou baixas as chances dessa substituição acontecer. ''O Beto não deve mexer no Planejamento. Antes de ser político, o Cássio é um ótimo técnico, que sabe coordenar o trabalho'', argumenta. No início do governo, o DEM ocupava a Casa Civil, mas Durval Amaral foi para o Tribunal de Contas (TC) do Estado, mesmo destino prometido a outro deputado estadual do partido, Plauto Miró.
O PMDB fechou questão em torno do apoio a Miró, mas não hesitaria em rever esse posicionamento se a pasta do Planejamento voltasse a ser cogitada pelo governo do Paraná. Hoje o DEM administra a Companhia Paranaense de Gás (Compagás) e abriga Edson Casagrande na Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos. É com ele que Beto Richa passará o final de semana, no Oeste, antes de retornar à capital para reunir-se com o PMDB.
''O partido está conversando com o governador'', garantiu Artagão Júnior, vice-presidente da AL e filho do novo comandante do TC, Artagão de Mattos Leão. Ele e outros peemedebistas entrevistados pela FOLHA, contudo, apontam para a dificuldade de um deputado estadual abandonar a estrutura oferecida pelo Legislativo para migrar ao Executivo.''Quando era possível manter os assessores parlamentares trabalhando pelo mandato, atendendo as demandas dos prefeitos da sua região, era mais fácil'', avalia Artagão.
Em setembro do ano passado, o Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná anulou trecho da lei 15.433, de 2007, que permitia ao político nomeado secretário de Estado manter empregada a equipe de seu gabinete na AL. Hoje, cada deputado estadual pode nomear até 23 funcionários em seu gabinete, desde que não exceda o teto de R$ 78 mil. Os salários dessas pessoas podem variar de R$ 600 a R$ 4 mil, enquanto os deputados estaduais ganham subsídio de R$ 20 mil e recebem R$ 31 mil para despesas com combustível, hospedagem, material de escritório e
telefone, por exemplo.
Uma das vagas ofertadas ao PMDB será de um deputado estadual. A segunda poderá ir para o ex-governador Orlando Pessuti, outra pessoa indicada pelo partido, ou um parlamentar, mesmo que a contragosto.
José Lazaro Jr. /Folha De Londrina
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