Assim como neste ano, na disputa eleitoral em 2010, diversas sondagens da disputa para o Governo do Estado foram impugnadas. O atual governador Beto Richa chegou a impedir a divulgação de sete pesquisas. Esse foi um dos principais pontos de discussão entre Richa e Osmar Dias (PDT), o outro candidato favoritos ao pleito.
Dias criticava a postura de Richa e chamava de “censura”. Enquanto isso, Beto Richa dizia que estava no “caminho certo” ao receber o amparo da justiça eleitoral. Entre os principais argumentos utilizados para as liminares também são os mesmos de agora: os porcentuais acerca do nível econômico e as fontes dos índices de ponderação.
Segundo reportagem do Uol, advogados afirmam que a jurisprudência abriu caminho às proibições —mas ressaltam que as decisões têm mudado. “A Justiça Eleitoral é itinerante”, diz a advogada Elizangela Lazzaretti, de Foz do Iguaçu. Algumas avaliações já dão razão aos institutos e só proíbem pesquisas que não cumprem determinações do TSE ou com indícios de fraude. Os juízes têm afirmado que não cabe à Justiça Eleitoral discutir questões metodológicas.
No país, o Uol diz ter localizado contestações em ao menos 12 cidades. Em Campo Grande, policiais federais entraram no jornal “Correio do Estado” para impedir a divulgação de pesquisa.
Por Amanda Kasecker/Bem Paraná
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